Ex Militante do MST é acusado de estupro de vulnerável no interior do Paraná

 Pedro Christóffoli está lotado como professor efetivo na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) (Imagem: Redes sociais)

O professor PHD também foi citado na CPI da Terra por desvios de verbas públicas em 2005

O professor Pedro Christóffoli, PHD da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), do campus de Laranjeiras do Sul, na região centro-oeste do Paraná, está sendo acusado de abusar de uma menina de 9 anos após a menor ter dormido na residência dele em companhia da filha menor. 

Segundo relatos da menina, o homem teria se aproximado dela enquanto dormia e praticado sexo oral – qual é considerado estupro de vulnerável.

A denúncia partiu após relatos da menina aos pais, qual um deles é médico na cidade e que procurou as autoridades competentes. Um advogado renomado em Laranjeiras do Sul, teria divulgado uma mensagem em um grupo de causídicos no Whatsapp pedindo que a instituição federal tomasse providências e afastasse o professor dos seus quadros. 

Segundo informações, há investigações contra Pedro em três Estados: Distrito Federal, Santa Catarina e Paraná. No caso do DF, em 2005 ele estaria envolvido em outro caso, desta vez com uma menor que seria enteada sua. 

A UFFS em nota oficial, se manifestou que até o momento não tinha sido notificada pelos órgãos competentes, mas que se colocava à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento. Leia a nota: 

“Nota oficial

Publicado em: 20 de setembro de 2023 11h09min / Atualizado em: 20 de setembro de 2023 15h09min

A Universidade Federal da Fronteira Sul vem a público manifestar-se sobre as informações veiculadas em redes sociais e na imprensa acerca de um possível estupro de vulnerável, atribuído a um servidor público dessa Instituição. Em atenção à imprensa e à sociedade, esclarecemos que:

- A Universidade ainda não foi procurada ou notificada pelos órgãos competentes sobre o assunto, mas, desde já, está à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento;

- As investigações correm sob segredo de justiça, e a Universidade, enquanto órgão público, tem o dever de seguir os princípios legais e de sigilo, não sendo permitido à Instituição interferir na apuração e no julgamento dos fatos, que serão realizados nas instâncias competentes;

- Mesmo os fatos envolvendo a vida privada de um servidor público, caso as informações veiculadas se confirmem, a Universidade tomará as providências cabíveis no âmbito administrativo institucional;

- A Universidade repudia de forma veemente atos de violência que atentem contra os direitos humanos, sejam individuais ou coletivos, como esse atribuído ao servidor.”

O caso de Chistóffoli lembra muito o de outro militante de esquerda, Eduardo Gaieski, ex-assessor da Casa Civil da Presidência durante o governo de Dilma Rousseff, foi condenado pelo juiz Sidnei Dal Moro, da Comarca de Realeza, do Paraná, a 11 anos de prisão em regime fechado por abuso de menores. Ele foi detido em 2013 e em 2021 recebeu outra condenação de 18 anos e um mês de prisão por apenas um dos 17 processos movidos contra ele. A condenação é pelos crimes de estupro de vulnerável, estupro presumido e estupro qualificado.

A sentença foi expedida pela juíza Janaina Monique Zanellato Albino, da Comarca de Realeza. No total, Gaievski responde a 17 processos, dos quais apenas o primeiro já foi julgado. Pela denúncia do Ministério Público, as condenações, se somadas, podem chegar até aos 250 ou 300 anos de prisão.

Christóffoli investigado em CPI 

Em 2005, durante a CPI da Terra, a comissão solicitou o indiciamento de Pedro Christóffoli, como ex-dirigente da  Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca) por desvios de recursos públicos. A associação é ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).  

Leia a matéria da Agência Senado na íntegra:

"A aprovação do relatório paralelo apresentado na época pelo deputado federal Abelardo Lupion (PFL-PR) na CPI da Terra foi uma vitória da bancada ruralista - da qual o parlamentar é um dos líderes. Além de retirar qualquer menção ao envolvimento da União Democrática Ruralista (UDR) com a violência no campo, o documento recomenda o indiciamento de três pessoas ligadas ao MST e ainda propõe um projeto de lei que define a invasão de propriedades como "ato terrorista".

Estas são algumas das recomendações do relatório ao Poder Executivo:

- Reestruturação do Banco da Terra.

- Efetivação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais.

- Agilização do programa de legitimação de posses de famílias ocupantes de terras públicas com área de até cem hectares.

- Retomada das áreas públicas ocupadas irregularmente.

- Adoção de medidas, por parte do Ministério da Justiça, para que se garanta a segurança para todas as pessoas ameaçadas de morte em decorrência de conflitos por terra, sejam fazendeiros ou trabalhadores rurais.

- Nas regiões onde os conflitos agrários são mais intensos, aumento do efetivo da Polícia Federal, além do fortalecimento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai), com o objetivo de garantir o direito de propriedade.

Indiciamentos

O relatório aprovado sugere ao Ministério Público o indiciamento de José Trevisol, ex-dirigente da Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca); Pedro Christóffoli, também ex-dirigente da Anca e Francisco Chiavon, dirigente da Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil (Concrab). Os três são acusados de participar de desvios de verbas públicas e de apresentar prestações de contas fraudulentas em convênios firmados com a União

- A Anca, a Concrab e o Iterra (Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária) são os braços econômicos do MST -afirmou Lupion no relatório.

O documento elaborado pelo deputado também apresenta dois projetos de lei. Um deles classifica como crime hediondo os saques, as invasões e as depredações de propriedades realizadas com "fins políticos". O outro define como "ato terrorista" a invasão de propriedade realizada "com o fim de pressionar o governo".

- Estamos defendendo o direito à propriedade, que está na Constituição - argumentou.

Quanto ao relatório rejeitado, de autoria de deputado federal João Alfredo (PSOL-CE), Lupion disse que não o aceitava porque o documento responsabiliza os proprietários rurais pela violência no campo, apontando-os como criminosos, e prejudica produção agropecuária nacional.

Agência Senado".

Matérias relacionadas:

https://www.blogmeiahoranoticias.com.br/2023/09/laranjeiras-do-sul-phd-da-uffs-acusado.html?m=1

https://www.uffs.edu.br/campi/laranjeiras-do-sul/noticias/nota-oficial

https://mppr.mp.br/Noticia/PEDOFILIA-Gaievski-e-condenado-dezoito-anos-e-um-mes

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2005/12/02/principais-recomendacoes-do-relatorio-paralelo-de-abelardo-lupion

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